O Pereira & Mallmann marcou presença no Government Cyber Security – Fórum RS 2013 que foi realizado no dia 1º de outubro no auditório do Ministério Público, em Porto Alegre. Os sócios do escritório, os advogados Filipe Pereira Mallmann e Maria Lúcia Pereira Bujes, foram buscar os novos conceitos, desafios e soluções para gestão de riscos e conhecer mais um pouco sobre o mercado da segurança da informação direcionada aos governos.
O encontro mobilizou durante um dia inteiro especialistas da área jurídica e da Tecnologia de Informação, assim como empresários, entidades civis e órgãos públicos. Pela manhã, Alexandre Blauth, executivo partner da Gartner, abordou as tendências desse nicho, fazendo um estudo de casos, demonstrando a importância das cópias de segurança e proteção de dados. “Antigamente, intranets eram separadas de extranets. Com integrações atuais, aumentou a complexidade de controle e proteção da informação”, apontou Blauth.
Marcelo Messa, executivo de contas da Service IT Solutions, falou sobre a nuvem pública e perda significativa na segurança, mas destacou também os pontos positivos: o aumento na capacidade produtiva da equipe de TI. Cyberwar, APT e estratégias de defesa foram os tópicos salientados pelo System Engineer da McAfee, João Couto. Ele apontou os atacantes profissionais e suas disponibilidades de recursos e focos de ataque. “Os alvos são organizações que produzem a propriedade intelectual (processos e segredos comerciais)”, especificou Couto.
Para Filipe Pereira Mallmann, as questões levantadas no Fórum identificam profundamente as demandas na área da Tecnologia da Informação que se aplicam também às empresas e aos negócios que utilizam esse ambiente. “São diversas etapas a serem analisadas e estruturadas para o sucesso no controle da segurança, como o próprio reconhecimento dos riscos, baseado em engenharias de combate e manutenção. A preservação da confidencialidade de dados exige prevenção e estratégias sólidas de monitoramento”, enfatiza Mallmann.
Já o presidente da Aker Security Solutions, Rodrigo Jonas Fragola, considera que “em tempos de paz coleta-se informações alucinadamente para usar em tempos de guerra”. Esse é o entendimento do executivo quando fala da disputa cibernética, assimétrica, segundo ele, no campo da espionagem digital. Fragola evidenciou também a importância da indústria brasileira.
A apresentação do painel “Privacidade 2.0: a informação não é somente sua”, de Fábio Furtado Ramos, diretor técnico e sócio da Sikur foi de grande valia na abordagem da criptografia e privacidade. Ainda discursaram pela manhã Alexandre Stumpf, CTO na PC Blindado, e Daniel Chassot Mentz, consultor técnico da Gruppen.
À tarde, Renato Opice Blum, do escritório paulista Opice Blum Advogados Associados, escolheu temas como riscos no uso de cloud, big data, redes sociais e proteção de dados. Segundo Mallmann, o discurso de Blum salientou a importância da social business e ao mesmo tempo a necessidade de um trabalho tangido pela segurança e confiabilidade. “A expertise relacionada à tecnologia na área jurídica é um desafio permanente, que exige técnica e atualização. E essa busca permanente por novos conhecimentos e enfrentamentos de demandas da tecnologia da informação é doutrina no trabalho do Pereira & Mallmann”, reitera.
Participaram ainda dos painéis da tarde Hernán Armbruster, vice-presidente da Trend Micro do Brasil, que discorreu sobre desafios de segurança cibernética enfrentados por uma economia em rápido crescimento; Nycholas Szucko, Country Manager da FireEye, que abordou as ameaças avançadas, e Rodrigo Assad, membro do OWASP e fundador da Ustore, que citou a segurança em nuvem de dados.
O evento encerrou com a palavra dos CIOs do governo estadual sobre riscos e desafios da segurança da informação. Os palestrantes convidados foram Emerson Wendt, delegado de Polícia e diretor do Gabinete de Inteligência e Assuntos Estratégicos da Polícia civil do RS; Lino Kieling, diretor técnico da Procergs; Luis Felipe Schneider, diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação do TJRS; Natacha Oliveira, diretora de Tecnologia do TRT4; Cristian Prange, diretor de Tecnologia de Informação do TRF4; Sergio Moyses, diretor de Tecnologia da Fiergs, Willy Andrey Frohlich, diretor de Tecnologia do MP/RS e Jorge Krug, superintendente de Segurança da Informação do Banrisul.
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